A Secretaria Nacional de
Segurança Pública do Ministério da Justiça criará um programa
para fortalecer as Guardas Civis Metropolitanas (GCMs), adotadas atualmente por
cerca de 1.500 cidades em todo país.
Em
fevereiro deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu que essas estruturas
municipais também fazem parte do sistema nacional de segurança e têm funções
policiais. A capacidade técnica delas e o nível de adesão às normas
jurídicas é considerada bastante desigual, no entanto, o que gera preocupação
no governo federal.
“O programa busca padronizar técnicas e procedimentos em todo o país, fortalecendo a atuação dos agentes e aproximando-os da população”.
O
Ministério da Justiça lançou um programa
histórico de capacitação de
guardas municipais, com o objetivo de reformular a atuação das
Guardas Civis Municipais (GCMs) em mais de 1.500 municípios brasileiros. A
iniciativa, integrante do programa Município Mais
Seguro, inclui cursos inéditos focados em uso
diferenciado da força, patrulhamento comunitário e proteção à mulher — pilares
fundamentais para uma atuação mais cidadã e eficaz.
A capacitação de
guardas municipais ganha ainda mais relevância após o
reconhecimento oficial do papel policial da categoria, que agora integra o
Sistema Nacional de Segurança Pública. Com isso, o programa busca padronizar
técnicas e procedimentos em todo o país, fortalecendo a atuação dos agentes e
aproximando-os da população.
Os
cursos fazem parte do programa Município Mais Seguro, uma das medidas adotadas
pelo governo Lula para a área de segurança, identificada como prioritária na
campanha eleitoral do ano que vem. Segundo a secretaria, haverá dez edições do
curso de formação, com foco na qualificação técnica e na valorização dos
profissionais de segurança. Cada um terá dois módulos, sobre uso diferenciado
da força e operações de polícia comunitária.
O objetivo é “promover o alinhamento das práticas profissionais às diretrizes normativas nacionais e internacionais, contribuindo para a valorização e atuação cidadã dos agentes municipais de segurança pública, pautada em evidências e melhores práticas”. Também estão previstas seis edições de um curso para atuação das Patrulhas Maria da Penha, voltado ao atendimento a mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
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