sábado, 24 de maio de 2025

Sistema de Transporte Coletivo de São Paulo - Araçariguama.

José Ricardo Boni

 

Portal da Gestão Publica

 

 

Formação de Agente de Transito EAD

 Sistema de Transporte Coletivo de São Paulo - Araçariguama.

 

 

Araçariguama

Maio / 2025

José Ricardo Boni

 

Sistema de Transporte Coletivo de São Paulo e Araçariguama.

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso

 Formação de Agente de Transito EAD

Portal da Gestão Publica

 

Me. Ilo Jorge de Souza Pereira

 

 

 

Araçariguama

 Maio / 2025

 

 

 

Agradecimento

 

Por tudo que se tornou possível devido o

 apoio da minha família e de amigos que,

além de torcerem por mim, me apoiaram

por meio de palavras e ações. Também,

ao poder público pela convocação e

aos superiores imediatos pela

capacitação e qualificação.

Ao Mestre Ilo Jorge - Gestão Publica,

Por ajudar nesta jornada...

Ao verdadeiro Deus pela oportunidade

de trabalhar no serviço público

 municipal, inimaginável!

Foram muitos os desafios,

esforço e dedicação.

 

Sumário

 

 

Introdução

Constituição e Lei Federal 5703 – 23/09/97 (aplicada ao Transp. Público).

Transporte Público São Paulo

·         Implantação no município de São Paulo;

·         Sistema atual e desafios.

Transporte Público em Araçariguama

·         Lei Orgânica do município (correspondente ao transporte)

·         Sistema atual, desafios.

Considerações finais

Referencias

 

Introdução.


CONSTITUIÇÃO E LEI FEDERAL 9503 – 23/09/97 (aplicada ao Transp. Público). 

PEC 14/2014 – Inclui a acessibilidade e a mobilidade aos direitos fundamentais  artigo 5º da Constituição Federal.

 

O direito ao transporte público é um direito social fundamental garantido pela Constituição Federal, que visa assegurar a liberdade de locomoção e o acesso aos demais direitos sociais. A Constituição, em seu artigo 6º, (Emenda Constitucional nº 90 – 15 de setembro de 2015), lista o transporte como um dos direitos sociais, junto com outros como: Educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância, assistência aos desamparados, entre outros. 

A Constituição Federal também estabelece a responsabilidade dos poderes públicos municipais no planejamento, implantação e gestão do transporte público coletivo urbano. 

Transporte para Pessoas com Deficiência:

As pessoas com deficiência têm direito a transporte público gratuito ou com tarifas reduzidas, conforme legislação específica

Desde o início da industrialização, com o aumento da fabricação e inserindo automóveis nas ruas, foi necessário regulamentar o sistema de trânsito no Brasil e logo, implantar o sistema de transporte de passageiros eficiente, para servir a população em geral.

Desde então, foram feitos esforços para criar regrar de circulação destes automóveis nas vias publicas para gerar o menor impacto possível, fluidez e segurança dos motoristas e pedestres. Com isso, foi criado o primeiro código brasileiro em 1941. Passando o tempo foi necessário adequar as regulamentações, devido o aumento progressivo da frota de veículos, assim foi sancionada a Lei 5108 de 21/09/1966, a regulamentação do Código Nacional de Transito por decreto de 16/01/1968, a convenção de Viena de 08/11/1968, até chegarmos ao código de transito atual, nosso C.T.B., Lei Federal 9503 sancionada em 23/09/1997.

Composto por 341 artigos e 2 anexos, o Código de Transito Brasileiro foi criado para estabelecer regras, normas e procedimentos, delegar e atribuir responsabilidades a órgãos a níveis federais, estaduais e municipais,  criando SNT, organizado e complexo, estabelecendo o CONTRAN como órgão normativo e consultivo. Todos os demais se sujeitam a este. Tudo isto para preservar a vida!

Com a implantação do Transporte coletivo, o C.T.B. especifica quem são os responsáveis sobre ele, quanto à implantação, supervisão, fiscalização sobre a prestação do serviço publico, tanto do veículo quanto dos profissionais, sendo transporte coletivo ou individual de passageiros. Por exemplo: Os municípios poderão baixar portarias e decretos específicos dependendo das necessidades dos usuários e do município.

Transporte Público em São Paulo

A mobilidade e o transporte coletivo sempre foram o carro-chefe do progresso de São Paulo. Em meados da metade da década de 70 a cidade de São Paulo cresceu progressivamente e extremamente rápido, fazendo com que as pessoas precisem se deslocar de um lado para o outro para trabalhar, visitar amigos e estudar. A Capital foi à precursora em novas tecnologias para transportar pessoas com rapidez, conforto e segurança.

O primeiro transporte coletivo usado no Brasil foi o bonde de tração animal, chamado de bonde Sant'Anna, adotado em 1872. O serviço esbarrava na falta de flexibilidade das operações, já que o bonde não fazia curvas e era obrigado a ir e vir na mesma linha de trilhos. Para minimizar a dificuldade, o bonde Sant'Anna tinha a frente e a traseira iguais e, ao chegar ao ponto final, os passageiros viravam os encostos dos bancos, para que todos pudessem seguir viagem de frente para o destino.

O ir-e-vir pela mesma linha teve vida curta. Durou até que chegasse a São Paulo o primeiro bonde elétrico, um grande avanço de tecnologia, com duas portas e nove bancos, no qual os três primeiros eram reservados aos não fumantes. O restante podia ser ocupado sem restrições. Havia essa divisão de público porque o bonde era aberto e quem não fumava ficava incomodado com a fumaça dos charutos que o vento trazia. O bonde começou a se espalhar e levar o progresso pela Cidade. Por onde passava uma linha de bonde chegavam também o comércio e as indústrias.



Surge a CMTC

A São Paulo Tramway Light and Power Company, (Light), era a companhia responsável pelos bondes em 1900. A situação permaneceu assim até 1946, quando foi criada a Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), a quem coube comandar o serviço de 249 bondes. Eles cortavam a Cidade de norte a sul e de leste a oeste, ligando esses veículos aos trens, dando início à primeira integrando a Cidade.

Mais tarde, surgiu o bonde Camarão, assim chamado por causa de sua cor vermelha. A ele seguiu-se o bonde Gilda, nome derivado de um grande sucesso do cinema na época, o filme "Gilda". Importado, o novo bonde, com bancos estofados e acabamento refinado, circulava nas linhas que passavam pelos bairros mais elegantes da Cidade. Esse bonde era fechado, com portas acionadas pelo motorneiro, como era chamado o condutor do bonde, e tinha janelas envidraçadas. Nesse modelo também foi instalada a catraca, que registrava o número de passageiros transportados. Os bondes antigos eram abertos e alguns passageiros entravam e saíam sem pagar passagem.

Automóveis versus bondes

Como as ruas da Cidade eram de pedra ou paralelepípedo, alguns motoristas preferiam circular sobre os trilhos, onde os veículos sacolejavam menos e podiam andar com maior velocidade. A invasão danificava os trilhos, e a manutenção interrompia a circulação dos bondes.

Em 1946, surgiu no sistema de transporte paulistano o trólebus, fabricado nos Estados Unidos. Em 1957, a CMTC já operava 75 veículos, acompanhando a expansão do serviço.

Hoje circulam 200 trólebus, principalmente na região Leste da Cidade.

O primeiro ônibus movido a diesel na Capital surgiu em 1968 e a frota de coletivos movimentados por esse tipo de combustível se expandiu rapidamente por toda a Cidade.

A demanda crescente por transporte coletivo exigiu veículos cada vez maiores, para transporte de maior número de passageiros, e assim surgiram os ônibus articulados e biarticulados, sendo estes veículos com 27 metros de comprimento e design moderno, que possuem duas articulações sanfonadas e capacidade para transportar aproximadamente 200 passageiros por viagem.

São Paulo conta hoje com frota de 15 mil coletivos, que transportam nada menos de 6,2 milhões de passageiros todos os dias. Além de maior capacidade de transporte, um biarticulado ocupa o lugar de três ônibus, aumentando a velocidade média nos corredores exclusivos 

Preocupação ecológica

A poluição provocada pela descarga de gases da frota crescente de ônibus movidos a diesel, em circulação nas 1.300 linhas da Cidade, trouxe grave problema e exigiu ações da Prefeitura. Uma delas foi a promulgação da Lei de Mudanças Climáticas, que prevê a troca do diesel usado nos coletivos por combustível não fóssil e menos poluente até 2018. A previsão é que todos os ônibus da Capital deixem de usar o diesel. No momento, estão sendo utilizados e testados veículos movidos a etanol, híbridos (diesel/elétrico), biodiesel e novos trólebus.

Em fevereiro de 2011, a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Transportes lançaram o programa Eco frota, outra iniciativa que visa a agredir menos o meio ambiente. Todo veículo que estiver rodando com combustível menos poluente usará a marca do programa, que tem como objetivo a utilização progressiva de combustíveis mais limpos.

Metrô começa a ser operado na cidade em 1975, e a CMTC detém apenas 14% da frota. Em 1977, um decreto municipal divide a cidade em 23 áreas de operação, nas quais empresas particulares contratadas pela companhia ficariam encarregadas pelo transporte coletivo, enquanto as linhas circulares e diametrais passam a ser exclusividade da CMTC.

Nos anos 80, a CMTC implanta o sistema de transferência ônibus-trólebus, construindo os terminais da Penha e da Vila Prudente. A empresa também implanta a integração ônibus-ferrovia, entre a linha Pinheiros-Largo São Francisco, da CMTC, e os trens metropolitanos da Fepasa, mais a CMTC rodando pela Cidade Tiradentes na zona leste está andando pelo caminho para o Guaianazes, Terminal São Mateus, Praça Princesa Isabel e o Parque Dom Pedro II e também o Metrô de São Paulo com Itaquera, Guilhermina-Esperança, Penha, Tatuapé e Paraíso.

Durante a gestão de Jânio Quadros (1986-1988), no dia 8 de setembro de 1987, foram colocados em circulação 11 ônibus de dois andares (semelhantes aos ônibus de Londres), circulando na linha 5111 no corredor de Santo Amaro. Em 1988, mais 26 unidades a frota (dessa vez fabricada pela Thamco Indústria e Comércio), assim como os ônibus londrinos todos foram pintados de vermelho. O ônibus de dois andares ganhou o apelido de "Fofão" devido aos seus cantos arredondados. A novidade, no entanto, não passou de uma experiência de Jânio, que foi logo descartada no governo seguinte, de Luiza Erundina.

Em 1 de janeiro de 1991, é assinada a Lei Municipal 10.950, que determina a substituição da frota de ônibus a diesel por ônibus movidos a gás natural no prazo de 10 anos. Em junho do mesmo ano, entra em operação a primeira linha com entrada pela porta dianteira: 805A-Circular Avenidas. Em 25 de Julho do mesmo ano, é oficializada a municipalização dos transportes coletivos, de acordo com a lei número 11.037, aprovada pela Câmara Municipal. A entrada pela porta dianteira foi estendida a toda a frota até o fim de 1992.

Entre os anos de 1989 até 1992 a CMTC tinha um prejuízo anual de cerca de 500 milhões de dólares para os cofres públicos ou cerca de 1,5 milhão de dólares ao dia. Em maio de 1992, uma greve de motoristas e cobradores de ônibus chegou a durar nove dias, resultando em 806 ônibus depredados e um prejuízo total de 40 bilhões de cruzeiros, além da prisão de 49 pessoas e da demissão de 475 grevistas.

No início de 1993, a empresa entra em uma restruturação com a extinção de diversos cargos e a demissão de cerca de 5.000 empregados. No mesmo ano, a CMTC ganha nova administração, porém suas condições junto com o sistema municipalizado se encontravam precárias. O número de passageiros transportados volta a ter um peso significativo na remuneração das empresas contratadas e a primeira fase de privatização das áreas de operação e manutenção da CMTC é iniciada. Através de três processos de licitação são transferidas a operação de garagens e frota pública.

No ano seguinte, o transporte coletivo de São Paulo passa a ser operado por 47 empresas privadas. A marca CMTC é desativada em 08 de março de 1995, apenas alterando a razão social para São Paulo Transportes - SPTrans na gestão do transporte coletivo da cidade e mantido o CNPJ.

São Paulo Transporte S/A (SPTrans) é a denominação adotada em 8 de março de 1995 uma AUTARQUIA, controlada pelo município de São Paulo com  finalidade de gestão do sistema de transporte público por ônibus na cidade de São Paulo. Muda-se a razão social, mas mantem-se o CNPJ original.

Todas as linhas de ônibus são operadas por concessionárias, sob a supervisão da SPTrans, empresa de planejamento e gerenciamento do transporte coletivo. A empresa emite ordens de serviço de operação para cada linha, incluindo definição de trajetos, horários de operação e frota necessária. O pagamento da passagem pode ser efetuado em dinheiro ou pelo cartão denominado Bilhete Único. A empresa gerencia também os corredores de ônibus e terminais de ônibus do município.

A São Paulo Transportes – SPTRANS além de controlar as linhas fazendo cumprir itinerários e  horários também fiscaliza os ônibus no percurso das linhas e em terminais de embarque e desembarque de passageiros. Foi criado o RESAM – Relatório de Sanções e Multas, (Portaria SMT GAB nº 87 de 18 de Abril de 2018) D.O.M de 20/Abril/2018 ,na qual determina as obrigações das empresas quanto ao veiculo em operação na prestação de serviços a população, e caso as empresas não cumpram os horários de partidas estabelecidos, itens de segurança do veiculo (por exemplo: extintores vencidos, assentos rasgados e limpeza), itens básicos por assim dizer, o veiculo poderá ser autuado, lacrado e retirado de operação. A prefeitura de São Paulo remunera bem este serviço, em contra partida, exige um serviço de qualidade aos usuários do sistema de transporte coletivo.


CAIO Millennium BRT da viação Campo Belo

operando na Avenida Paulista, em São Paulo.

 

Os códigos das linhas de ônibus geridas pela empresa são dividas em quatro tipos, baseados na divisão de regiões da cidade pela empresa. Os tipos são as linhas Radiais, que ligam o centro a uma região, Inter-Regionais, que conectam duas regiões vizinhas sem passar pelo centro, Regionais, que são por inteiro em apenas uma região e não passa pelo centro, e linhas Diametrais, que ligam duas regiões não vizinhas sem passar pelo centro.

As linhas Radiais e Regionais possuem 4 dígitos, o primeiro indicando a região de origem da linha, o segundo sendo 0 se a linha for regional e 1-6 indicando onde a linha se separa da avenida principal da região, e os dois últimos números diferenciando linhas sem uma regra clara. As linhas Inter-Regionais e Diametrais possuem 3 dígitos e uma letra, o primeiro digito indicando o ponto inicial da linha, o segundo digito sendo 0 caso cruze o centro, 1-6 se não passa pelo centro e 7 caso passe por uma estação de metro, e o terceiro digito indica a região do ponto final da linha, com a letra servido apenas para diferenciar trajetos parecidos.

Além disso, os dois números após o hífen indicam o tipo de serviço da linha, com os números sendo:

·         10 - Linha Base (linhas principal, linha tronco)

·         11 - Linhas Noturnas (faz parte da rede de ônibus da madrugada)

 

·         21 a 29 - Retornos (opera apenas em parte do trecho da linha base, seja da metade até o fim ou do inicio até a metade, normalmente é usada no horário de pico em linhas sobrecarregadas)

·         31 a 39 - Derivações (tem em geral o mesmo início e fim da linha base, mas deriva durante o trajeto)

·         41 a 49 - Bifurcações (percorre parte do trajeto da linha tronco, mas se bifurca após um determinado ponto, tendo seu ponto inicial ou final diferente da linha base)

 

·         51 a 59 - Prolongamentos (segue além do ponto inicial ou final da linha base)

Divisão dos lotes de empresas por área


Divisão dos lotes de empresas por área clique para ampliar

O atual modelo do transporte público municipal em São Paulo divide a cidade em nove áreas diferentes, sendo que para oito delas (1 - Noroeste, 2 - Norte, 3 -Nordeste, 4 - Leste, 5 - Sudeste, 6 - Sul, 7 - Sudoeste e 8 - Oeste) foram estabelecidos lotes para a distribuição das empresas e cooperativas que prestarão os serviços de transporte por ônibus, micro-ônibus, vans e trólebus. A área 9 é a da Região Central da Cidade, que engloba todo o Centro Expandido de São Paulo, que não possui lotes específicos, de forma que não há nenhuma empresa ou cooperativa que atua especificamente nestes limites. As linhas que operam apenas dentro dos limites da área 9 são de responsabilidade de empresas das áreas 1 a 8, normalmente, a que fica mais próxima do ponto considerado como o inicial da linha (regra que comporta várias exceções).

 

Consórcios

·                     Área 1 - Noroeste - Verde Claro: Santa Brígida, Gato Preto, Norte Buss, Spencer.

·                     Área 2 - Norte - Azul Escuro: Sambaíba, Norte Buss, Spencer.

·                     Área 3 - Nordeste - Amarela: Metrópole Paulista, Transunião, Upbus.

·                     Área 4 - Leste - Vermelha: Ambiental, AlliBus, Pêssego, Express.

·                     Área 5 - Sudeste - Verde Escuro: Via Sudeste, Transunião, Move Buss.

·                     Área 6 - Sul - Azul: Viação Grajaú, Mobibrasil, Transwolff, A2.

·                     Área 7 - Sudoeste -  Vinho (Bordô): Campo Belo, Metrópole Paulista,  Gatusa,                       Nova Paineira, KBPX, Transwolff.

·                     Área 8 - Oeste - Laranja: Transppass, Gato Preto, Transcap, Alfa Rodobus.

·                     Área 9 - Centro - Cinza: Sem empresa específica; atendida por todas.

 

Subsistemas

O Terminal Princesa Isabel, localizado no centro da cidade, é um dos principais terminais urbanos do município. Os contratos de concessão, assinados em 6 de setembro de 2019, dividiram o sistema de transportes da cidade de São Paulo em três subsistemas:

·         Subsistema estrutural: Operado por ônibus maiores (padrons, articulados de 18 metros, super-articulados de 23 metros e biarticulados), une centralidades das regiões a outras centralidades, passando pelo centro. Normalmente, passam por corredores e grandes avenidas.

·         Subsistema local de articulação regional: Operado por ônibus médios (básicos, padrons e até articulados em algumas linhas), liga bairros distantes, centralidades regionais e regiões diferentes, sem passar pelo centro.

·         Subsistema local de distribuição: Operado por ônibus menores (mini ônibus, micro-ônibus e básicos), liga os bairros aos terminais de ônibus e estações do MetrôCPTM e Aquático.

            A SPTrans também administra o Aquático, sistema de transporte publico por navegação (barco), que liga o Cantinho do Céu ao Parque Mar Paulista, no bairro Pedreira. (inicialmente Transwolf).

Pontos de embarque e desembarque

O embarque e desembarque são realizados nos dois novos Terminais Hidroviários: Parque Linear Cantinho Céu e Parque Mar Paulista - Bruno Covas.


Valor da tarifa


Durante a Operação Assistida, o serviço será gratuito, mas para seu conforto e maior controle da operação, apresente seu Bilhete Único nos validadores dos Terminais Hidroviários.

Linhas de ônibus que atendem os Terminais Hidroviários


Foram criadas duas linhas para facilitar o acesso aos novos terminais:

·         606C-10 Circular - Cantinho do Céu, que também atenderá gratuitamente durante o período de Operação Assistida; e

·         627M-10 Mar Paulista - Term. Santo Amaro, com cobrança da tarifa regular de ônibus.


Horário de atendimento


·         De segunda a domingo, das 5h às 21h.

Segurança

 

Os barcos do AQUÁTICO-SP são novos e produzidos especialmente para o transporte de passageiros. Além disso, foram aprovados em vistoria da Marinha.


Entre os itens mais importantes destacamos os coletes e botes salva-vidas, para uso em casos de emergência, com orientação dos marinheiros da embarcação, sob o comando do(a) Capitão(ã) Piloto.


A tripulação é treinada e está preparada para atendimento aos passageiros em diversas situações. Caso sinta-se mal ou presencie outra pessoa que não esteja bem, avise imediatamente os profissionais da embarcação.


Em dias de chuva intensa, o serviço poderá ficar indisponível temporariamente.

 

Passarelas (pier) e atracadouros

 

São estruturas flutuantes que ligam a área dos terminais, em terra, até o local onde o barco encosta para embarque e desembarque dos passageiros.

 

Como estão sobre a água, é normal que exista alguma movimentação do piso, sem colocar a segurança das pessoas em risco. Faça a sua parte: utilize os corrimãos e sempre segure as suas crianças pelos pulsos. Siga as orientações das equipes para o embarque e desembarque seguros.


Conforto

 

Assim como acontece no transporte por ônibus, os barcos oferecem equipamentos e condições para uma viagem tranquila e agradável:

·         Acessibilidade total para pessoas com deficiência, com ou sem cadeiras de rodas, ou com mobilidade reduzida (obesas e idosas).

·         Ar-condicionado, wi-fi gratuito, tomadas USB para recarga de celular e telas para conteúdos informativos e operacionais;

·         Banheiro e área para transporte de bicicletas.

 

Principais regras de u

·         Os barcos têm capacidade para 60 pessoas e não é permitido viajar em pé;Crianças de até 2 anos de idade devem ser levadas no colo;

·         Crianças menores de 12 anos não podem viajar sem a presença de adulto responsável;

·         Animais de estimação, de pequeno porte, em caixas apropriadas, podem ser transportados no colo - Lei 16.125/2015;

·         Para ampliar a segurança, o embarque de pessoas com deficiência, idosas, gestantes, mulheres com crianças de colo e obesas, deve ocorrer após o embarque dos demais passageiros. No desembarque essa ordem é invertida

·         Pessoas com bicicletas devem embarcar e desembarcar por último.

 

Respeito ao Meio Ambiente

A preservação da represa Billings e das suas margens é um compromisso da Prefeitura, da SPTrans e também deve ser uma tarefa de todos. Não jogue lixo na represa, utilize os coletores apropriados disponíveis nos terminais e barcos do AQUÁTICO-SP. Não alimente os animais silvestres que vivem na região, como capivaras e aves. Em caso de ocorrências de emergência ambiental, equipes com planos e equipamentos de controle estão preparados para agir a qualquer momento, 24 horas por dia 

AQUATICO


Serviço ATENDE

 

PEC 14/2014 – Inclui a acessibilidade e a mobilidade aos direitos fundamentais no artigo 5º da Constituição Federal.


Lei de Acessibilidade nº 10.098 de 19 de Dezembro de 2.000


Lei Brasileira da Inclusão nº 13.146/2015 – Estatuto da pessoa com deficiência.

- Promove a igualdade de oportunidades.

 

Outra modalidade de transporte prestado pela PMSP é o serviço do ATENDE. O Serviço de Atendimento Especial - Atende+ criado por meio do decreto nº 36.071 de 09 de maio de 1996 e atualmente é regido pela Lei Municipal nº 16.337, de 30 de dezembro de 2015. É uma modalidade de transporte porta a porta, gratuito aos seus usuários, com regulamento próprio, oferecido pela Prefeitura do Município de São Paulo, também gerenciado pela São Paulo Transporte S.A. e operado pelas empresas de transporte coletivo do município de São Paulo e cooperativa de táxis acessíveis, destinado às pessoas com autismo, surdo-cegueira ou deficiência física severa. Com 492 veículos atende cerca de 9.552 usuários, sedo 5.348 PCD e 4.204 acompanhantes. Horário do serviço: das 7h às 20h, de segunda-feira a domingo, exceto aos feriados. São esforços e adequações realizadas devido ao dinamismo da Capital de São Paulo, um dos mais complexos sistemas de transportes do mundo e com desafios a serem enfrentados constantemente!

 

Para segurança de pessoas mais vulneráveis, foram sancionadas leis e baixados decretos municipais para garantir esta, permitindo operação de desembarque fora de ponto de parada em horários específicos. Das 22 às 05 h. (Obs. Permitido o desembarque mais próximo da residência de idosos ou mulheres, respeitando o itinerário da linha).

 

Lei 16.490 de 15 de Julho de 2016

Decreto municipal 57399 de 20 de Outubro de 2016


Temos muito que destacar sobre este complexo sistema de transporte publico de São Paulo (Capital), não são medidos esforços para melhoria continua do serviço prestado a população, dispondo de frota nova, veículos com ar condicionado e criação de faixas exclusivas e corredores de ônibus para melhorar o fluxo e o tempo de viagem, priorizando o transporte publico de passageiros. Não podemos deixar de falar também do constante trabalho de fiscalização efetiva de transito, auxiliando para a eficácia do sistema. Abrangemos somente o sistema municipal administrado pela SPTrans. O sistema intermunicipal, rodoviário, CPTM e Metrô competem ao Estado de S. Paulo.

 

TRANSPORTE COLETIVO EM ARAÇARIGUAMA.

Lei Orgânica do Município de Araçariguam 

                        Conforme Lei Orgânica do Município, Título I – Princípios Gerais, está atrelada a Constituição Federal e Estadual, no seu Artigo 5º reza o dever:

I.                   Garantir a educação, a saúde,.....

II.                Assegurar a prestação de serviços públicos básicos...

Título II – Competências

Capítulo I - Competências privativas      

                        Artigo 8º. Cabe ao município legislar e prover a tudo quanto respeite o interesse local e da população;

                        XV – a) determinar os itinerários e os pontos de parada do transporte coletivo;

                        XXII – Estabelecer e impor penalidades por infrações de suas leis e regulamentos.

                        Título II - Das competências comuns;

Artigo 9º.

XII – Estabelecer e implantar políticas de educação para a segurança de transito.

Artigos 198 / 199 – Do sistema viário e do transporte 

Sistema atual

Bamonte Transportes é uma empresa que atua no segmento de transporte de pessoas através de ônibus urbanos e fretamento de ônibus rodoviários. Tem se esforçado a melhorar a qualidade e excelência na prestação de serviços, investindo na modernização da frota e em tecnologia.

A Prefeitura de Araçariguama, interior de São Paulo, publicou em 30 de setembro de 2022, o primeiro extrato da prorrogação do contrato de locação de oito ônibus junto à empresa, permitindo renovação por igual período. Fornece ao Município os veículos, incluindo motoristas, combustível, seguros e manutenção, que ficam à disposição da população no atendimento do transporte coletivo.

O total dos serviços, pelos próximos 12 meses, ficou em R$ 4,8 milhões (R$ 4.827.612,00). O transporte na cidade é gratuito. A prefeitura de Araçariguama ressalta que ainda não conseguiu realizar a concessão do serviço público de transporte coletivo em caráter definitivo.

“Como não possui frota própria, o Município loca 08 ônibus, com motoristas, para que faça a operação de transporte público coletivo”, justifica a Administração Municipal.

 



De acordo com as constituições federal, estadual e municipal, cabem a nossa cidade a gestão, implantação, fiscalização e controle no viário municipal. A pasta da Secretaria de Segurança Urbana é responsável por três departamentos: Defesa Civil, Guarda Patrimonial e Demuttrans, o último, por sua vez, é o órgão essencial para a gestão do transporte público em âmbito municipal, atuando no planejamento, na fiscalização e na regulamentação desse serviço na nossa cidade.

Em Araçariguama, a empresa de transporte coletivo cobre cerca de 10 linhas e cerca de 85% do trajeto destas, são estradas rurais não pavimentadas, o que torna a prestação de serviços um desafio, visto que a empresa não possui uma reserva técnica e trabalha no limite máximo de operações. Em dias de chuva, o transito de veículos fica muito arriscado e inseguro devido aos números de aclives e declives, tornando as viagens uma aventura. Outro problema é referente aos elevadores para acessibilidade, visto que devido à trepidação e poeira gera muita manutenção. Também temos alguns problemas de conexão com a internet, visto que se houver algum imprevisto (acidente, quebra ou manutenção) nos carros, o condutor não consegue entrar em contato com o fiscal ou com a garagem, devido à falta de sinal de telefonia

Os desafios nesta cidade com cerca de 22.168 habitantes, são enormes! Modernização de frota, informatização do sistema, criação de novas linhas e horários, marcação dos pontos de parada, construir um terminal rodoviário e melhoria nas vias publicas, principalmente as estradas rurais não pavimentadas do percurso, enfim... Falta investimento em infraestrutura, podemos dizer “básica” na cidade

Lei nº 10.098, de 19 de Dezembro de 2000, Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, também conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), o município de  Araçariguama tem se esforçado a adotar as medidas imposta por estas, porem, pelo mal planejamento estrutural urbano, a cidade não tem capacidade de implantação de rampas e calçadas acessíveis e seguras. A topografia também é desafiadora, a cidade é montanhosa, as calçadas são estreitas e os postes de energia instalados tomam o lugar e espaço dos pedestres, além de degraus.

Lei 12.587/12 institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, a lei prioriza o transporte coletivo, público e não motorizado, em detrimento do transporte individual motorizado, e estabelece diretrizes para a elaboração de planos de mobilidade urbana pelos municípios. Exige que toda cidade com população maior que 20.000 habitantes, elabore um Plano de Mobilidade Urbana para orientar os investimentos em infraestrutura, transportes e desenvolvimento urbano. Neste ponto, o executivo tem falhado, pois não há implantação de ciclovias, tampouco ciclo-faixas e muito menos bicicletário seguro na cidade, mesmo com alguns usuários das vias utilizarem bicicletas elétricas para os auxiliarem nas “subidas”, enfim.

Considerações finais

A Constituição Federal é clara: Declara os direitos do cidadão e o dever do Estado, delega responsabilidades a órgãos públicos específicos para cuidar do trânsito, de modo geral. Cabe a Administração publica em sua esfera procurar cumprir a letra da lei, tanto fazer valer a constituição federal quanto o CTB, sendo o CONTRAN – Órgão máximo normativo e consultivo, e outros órgãos executivos das suas circunscrições devem fazer cumprir, implantar serviços e principalmente fiscalizar. O SNT e bem complexo, mas funcional, e as resoluções do Contran complementam e atualizam o código de acordo com as mudanças e necessidades no sistema.

O sistema de transporte, seja em uma metrópole, como São Paulo ou em uma cidade pequena, como Araçariguama, tem seus desafios e constantes mudanças. A empresa prestadora do serviço deve otimizar seus custos operacionais, conhecer a região onde este será executado, sua topografia, sua malha viária e a estrutura oferecida pelo município, do contrário, será inviável e, caso seu contrato não seja aditado, isto é, renegociado, não sobrevivera! Se não receberem a mínima condição de circulação, (devido ao alto custo de operação) não conseguirá prestar um serviço de qualidade e isto será um dos maiores desafios, isto é, cumprir os horários determinados, sucateando sua frota, prejuízos com manutenções, desmotivando seus colaboradores ou mais...

Portanto, todos os envolvidos “debaixo de Lei” devem fazer sua parte! Trabalhar para o bem comum, o progresso profissional em suas áreas e ao desenvolvimento do município, seja o Representante do Povo (executivo), o empresário, o órgão competente/responsável, seus agentes e os munícipes!

Quanto ao órgão municipal, é imprescindível inserir nas escolas, no ensino fundamental, inserir nas matérias informações sobre educação de transito, visto que é um assunto bem genérico, como era feito no passado, na disciplina de educação moral e cívica, pois inculca nas crianças desde pequeninas, os direitos e deveres do cidadão com base no código de transito, “educar as crianças hoje contribuirá, no futuro próximo, para formar adultos responsáveis!”, mesmo porque nem todos frequentarão CFC para adquirir habilitação né!  Por meio da engenharia de transito, cabe planejar e implantar medidas capazes de garantir a segurança e a fluidez do transito e, aos agentes municipais de fiscalização de transito contribuir para um transito responsável e harmônico, tratando os condutores e pessoas de modo em geral de forma cordial e humana, priorizando a segurança e a preservação da vida, a educação no transito, a orientação dos condutores e pedestres, tornando-se facilitadores, e ao mesmo tempo, como ultimo recurso, cumpri o que diz a lei, não nos omitir da autuação.

A capital de São Paulo, apesar das dificuldades devido sua complexidade, tem conseguido implantar o que impões a lei, e observamos bons resultados, garantindo o direito a todos. Infelizmente, em Araçariguama falta muito, minha visão é; Embora a lei não faça distinção de vias, ha dificuldade de implantação devido à topografia e relevo, crescimento urbano sem planejamento e sua arquitetura (ruas e calçadas estreitas, entre outras). Mas temos esperança de fazer melhor, não por força da lei, mas, por empatia!

Referencias:

- https://www.sptrans.com.br/museu-sptrans-dos-transportes/;

- Museu da CMTC;

- www.bamonte.com.br

- Ciro Biderman – Coord. do Centro de Politica e Economia do Setor Público

                              CEPESP / FGV (FECOMÉRCIOSP)

- Explicações Me. Jorge de Souza Pereira – Gestão Pública e Politica.

- www.aracariguama.sp.gov.br

- www.bamonte.com.br

- Português sem enrolação – Professora Lis

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